A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, granulomatosa, crônica de evolução lenta causada pelo Mycobacterium leprae, que atinge pele e nervos. O domicilio é apontado como espaço de transmissão. O diagnóstico precoce é um fator importante na suspensão do contágio. O tratamento é gratuito e leva a cura. O objetivo geral centrou em analisar os indicadores epidemiológicos da Hanseníase no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2011. Tratou-se de um estudo epidemiológico e documental com abordagem quantitativa realizada através do SINAN. Os resultados apontam que houve alto registro de casos, o número de cura foi abaixo da meta preconizada, com predominância na forma Dimorfa, incompatível com grau de incapacidade física com maior freqüência em 0 no diagnostico sem avaliação na cura, em média 48% dos contatos não foram examinados. O Estado tem contribuído com a realização das ações através do Apoio Matricial e Vigilância, tendo em vista que a Hanseníase é um problema de saúde publica com desenvolvimento das ações de controle realizadas pela Atenção Básica. Conclui-se que existe foco da doença e a endemicidade não está sobre controle, considerando também a falha nos sistema de informação, portanto, este é um problema que deve ser visto de forma complexa, não somente pela Equipe de Saúde da Família, mais pelos gestores de saúde em suas três instancias e sociedade civil.