O Serviço Social enquanto profissão carrega consigo a predominância do sexo feminino na composição profissional como uma marca profunda. Neste sentido, o presente artigo tem como objetivo central analisar os determinantes do Fenômeno da Feminização, através dos processos que perpassam a trajetória histórica da profissão do Serviço Social, na ordem capitalista. Para isso, mediante a uma revisão bibliográfica busca-se analisar a inserção da mulher na esfera produtiva, entendendo a divisão sexual do trabalho como elemento significante para o processo de opressão e exploração da mulher. Assim, torna-se evidente a necessidade de compreender o contexto que delineia a profissão em sua gênese como: o cenário político, econômico, social e cultural vigente neste determinado momento histórico e como estes implicam diretamente na formação da profissão. Compreendendo as causas que determinaram a predominância da presença do sexo feminino na categoria profissional e a contribuição desta para com o aprimoramento da profissão, a partir da análise das transformações que perpassam a profissional ao longo da história.