Este texto está vinculado ao grupo de pesquisa Currículo, Espaço, Movimento (CEM/CNPq/Univates), existente desde o ano de 2013, a qual toma como referencial teórico o pensamento pós nietzschiano da diferença, em especial Gilles Deleuze e Michel Foucault. O presente trabalho tem por objetivo problematizar o currículo, a partir das práticas queer, de modo a articular o referencial teórico estudado pelo grupo de pesquisa com o pensamento pós-feminista, com base em Louro (2014). Busca-se por meio da problematização da fixidez da noção de identidade, experimentar movimentos que causem rupturas em ideais estáticos e institucionalizados, tal como o currículo tem sido, de maneira geral, instituído. Pretende-se compreender as noções de Pós-Estruturalismo e Pós-Feminismo e de que forma tais noções atravessam o currículo. O que se busca é encontrar e produzir fissuras, levantando questões tais como: é possível pensar em um currículo queer? Como pode, tal grupo de pesquisa, articular-se ao pensamento queer? Espera-se encontrar outras possibilidades de pensar o currículo em meio ao grupo de pesquisa, de modo a romper com binarismos e produzir multiplicidades, fazendo emergir a central questão: O que pode um currículo queer?