O artigo analisa como algumas produções audiovisuais abordam a Alienação Parental (AP), bem como, articula a Psicologia e o Cinema por meio dos documentários A Morte Inventada e Borrando a Papá. Com um viés qualitativo, de cunho teórico e revisão bibliográfica, a pesquisa problematiza a questão da AP, comportamento na qual um dos pais tenta colocar o filho contra o outro genitor, geralmente ocorrendo após a separação, quando a criança passa a morar apenas com o genitor guardião, cabe ressaltar, que a prática da alienação pode acontecer antes mesmo da separação. Com isso, a análise nos leva para as potencialidades dos documentários, momentos perceptivos e de experiência que os filmes nos trazem, ressaltando que existem poucos que abordam a temática sobre a alienação parental. Cabe também, uma abordagem aprofundada a respeito da paternidade na Alienação Parental, tendo em vista na análise que na maioria dos casos, os pais foram os genitores alienados.