Introdução: Atualmente vem se observando um aumento considerável da contaminação de águas subterrâneas ligada a presença de elevados níveis de íon nitrato (NO3-), principalmente em águas de poços em localidades rurais e urbanas, cujas fontes de contaminação originam-se basicamente da aplicação de fertilizantes com nitrogênio, bem como inorgânicos e de esterco animal em plantações, cultivo do solo, lançamento dos esgotos e efluentes gerados em domicílios e indústrias, sem tratamento, diretamente na terra ou em locais de fácil infiltração, sendo então facilitado pela alta solubilidade do nitrato em água. Visando reduzir essas concentrações, têm-se buscado alternativas para remoção desse composto em águas, porém, devido à sua elevada estabilidade e solubilidade, o nitrato tem uma baixa tendência para precipitação, e, portanto, é difícil a remoção deste íon usando tratamento de água convencional, fazendo com que a adsorção seja considerada um tratamento alternativo. Diante disso, objetivou-se analisar a eficiência dos diferentes tipos de adsorventes empregados na remoção de nitratos em águas. Metodologia: Foi realizado uma revisão simples da literatura em agosto de 2017, na qual fez-se uma busca nas bases de dados Google Acadêmico, ScienceDirect e PubMed, foram encontrados 10 publicações das quais 4 foram selecionadas, artigos em inglês e português , sem restrição ao ano de publicação, sendo excluídos artigos de revisão. Resultados e Discussão: Estudos utilizando a sepiolite e sepiolita ativada por HCl, escória e carbono ativado em pó; carbono ativado granular; aluminas modificadas; assim como lama vermelha, todos usados como adsorventes de nitrato em águas, obtiveram resultados positivos quanto a capacidade de adsorção do íon, exceto para a escoría. Conclusão: Pode-se concluir que crescentes estudos vêm mostrando resultados positivos quanto à empregabilidade do processo de adsorção no tratamento de águas, utilizando em muitos casos, materiais que tornam o processo viável em termos de técnica, quanto economicamente.