O presente artigo tem como finalidade apresentar uma discussão sobre como o brincar pode contribuir para a construção da linguagem oral das crianças, apresentando formas do professor trabalhar a mesma em sala de aula, com o uso, por exemplo, de textos em forma de músicas, parlendas, trava-língua, contação de histórias, rodas de conversa e outros meios, de forma que o momento do brincar seja atrativo e prazeroso para os pequeninos. Como suporte para a reflexão optou-se pela contribuição de Augusto (2011), Brasil (1998), Chaer e Guimarães (2012), Depresbíteris (1989), Hoffman (2007), Machado (1995), Meira (2004), Vygotsky (1987). Para que isso ocorra, é necessário que a escola e os pais conheçam os benefícios do brincar, a ação ajuda as crianças a se desenvolverem de forma física e intelectual, exercitando sua imaginação, aperfeiçoando o respeito aos limites e emoções, e construindo relações sociais com colegas e adultos, a partir dessa base é que se pode relacioná-la com a aquisição da fala. A instituição de ensino também se torna responsável pelo aperfeiçoamento dessa linguagem, deve apresentar ambiente e tempo adequado para a construção desse conhecimento fundamental, que acompanhará a criança por toda sua vida escolar. Como a oralidade faz parte do processo de ensino-aprendizagem precisa ser avaliada, e o tipo de avaliação que mais se encaixa nessa fase é a diagnóstica, que tem como objetivo verificar e levantar os pontos fracos e fortes da criança em determinada área de conhecimento. Conforme as informações obtidas, o professor saberá de que forma proceder para melhorar o desempenho das crianças, tendo em vista que a linguagem oral é o sistema pela qual podemos comunicar nossas ideias e sentimentos, e necessitamos dela para nosso convívio social.