Este trabalho debate a relevância dos jogos enquanto recurso metodológico para o ensino de Geografia. Para tanto discute o papel do ensino de Geografia e as possibilidades de torná-lo significativo a partir da proposição de atividades lúdicas, que levem o aluno a aprender de forma prazerosa, de modo a desenvolver habilidades e despertar a sua criatividade, envolvendo-o durante o processo de construção do conhecimento. Partindo da premissa de que a Geografia apresenta potencialidade de aplicação de jogos que relacionem os conteúdos da disciplina com o cotidiano vivenciado pelos alunos, por ter como objeto de estudo o espaço geográfico, tende a abarcar aspectos físicos, econômicos e sociais que podem ser entendidos e observados a partir das escalas de análises local/regional/global. Levando em consideração, que a escola é um dos principais locais responsáveis pela mediação e construção do conhecimento, é importante que os alunos estejam cientes dos principais processos que ocorrem na sociedade, para que despertem sua autonomia e pensamento crítico, ao passo que se tornem sujeitos conscientes de suas responsabilidades e dos conflitos que cercam a sociedade em que vivem. Nesse sentido, para a efetivação deste trabalho, realizamos algumas reflexões teórico-bibliográficas, baseadas em autores que discutem temáticas ligadas ao ensino de Geografia, a Geografia Escolar, a questões de conflitos no campo e metodologias de jogos para o ensino, bem como intervenções no espaço escolar a partir do jogo “(Des)Harmonia”. Portanto, acreditamos que o jogo é um recurso importante e eficaz para ensino, principalmente na Geografia, pois apresenta um caráter relevante, visto que de certo modo, a Geografia trabalha com esse jogo de poder que é o mundo moderno. Assim, o jogo traz a possibilidade de levar o aluno a pensar e problematizar o conteúdo estudado.