O presente discute questões que dizem respeito às políticas públicas de inclusão e permanência no ensino superior. O objetivo geral é refletir se a implementação de um campus de uma instituição de educação superior privado – Estácio de Sá/ UNESA, na periferia a cidade do Rio de Janeiro (São João de Miriti), contribuiu para inclusão das camadas menos favorecidas (negros e pobres) no acesso a educação superior ou se na verdade estaríamos reproduzindo a mesma estratificação presente nas universidades públicas. Dentre as problemáticas encontradas na discussão do tema, vários autores questionam a metodologia usada pelas instituições para selecionar alunos candidatos a bolsa-auxílio e/ou bolsa-permanência, pois neste caso a seleção é feita com base somente nos dados socioeconômicos do aluno. Portanto, a hipótese da pesquisa é a de que essa forma de seleção é também excludente por vários fatores que serão problematizados ao longo do projeto, reforçando a necessidade de apoio no campo pedagógico e profissional dos alunos. As análises levam a várias conclusões. Porém, a mais evidente é que o contexto do processo de inclusão e permanência no ensino superior brasileiro ainda deverá ser mais bem explorado para que uma visão clara de sua conjuntura permita propor estratégias que possam trazer melhorias efetivas ao setor. A metodologia que será utilizada engloba revisão documental, revisão de literatura, elaboração de questionários e que terão como público alvo os estudantes de uma IEs privada. Numa abordagem qualitativa, busca-se identificar e analisar as principais justificativas dadas pelos estudantes evadidos como causa para o abandono dos respectivos cursos.