SANTOS, Marcielio Alves Dos et al.. Modelagem no ensino de alotropia. Anais IV CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/37466>. Acesso em: 22/11/2024 06:30
No ensino de química, o modo como alguns conteúdos e temas específicos como alotropia e estruturas moleculares são abordados em sala de aula, leva o estudante a imaginar a química como uma ciência abstrata e de obscura compreensão. Assim, uma alternativa que pode contribui para visualização e verificação do arranjo espacial de moléculas é a utilização de modelos. Nesta perspectiva, visando promover nos estudantes de Química uma melhor visualização do arranjo espacial das moléculas e a diferenciação entre as variedades alotrópicas, este trabalho tem o propósito de confeccionar modelos concretos com materiais alternativos que possa auxiliar a aprendizagem no ensino de um conteúdo específico – Geometria Molecular – Alotropia. Para a montagem dos modelos moleculares utilizou-se bolinhas de isopor e palitos de churrasco em que o comprimento das ligações fosse de 6cm. Pode se constatar que os modelos concretos, podem contribuir de forma mais expressiva na compreensão e abordagem de alguns conceitos químicos, visto que sua manipulação e experiência tátil promove a compreensão de que as moléculas têm forma e ocupam lugar no espaço, conceito esse fundamental da Química, além de possibilitar uma melhor visualização de conteúdos que envolvam estruturas em três dimensões, permitindo a transição entre as representações microscópicas, simbólicas e macroscópicas com mais eficiência. Dessa forma, o profissional do ensino da química pode implementar esse instrumento didático para construir seu conjunto podendo adaptá-lo da maneira que melhor lhe convier para melhorar o aprendizado dos alunos, pois este modelo apresenta as seguintes vantagens em relação aos comerciais: número suficiente de peças, representação de átomos particulares, versatilidade, flexibilidade, baixo custo e materiais acessíveis.