Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

EDUCAR PELA PESQUISA: AULA PRÁTICA DE SOLOS E TRILHA ECOLÓGICA COMO RECURSOS METODOLÓGICOS PARA O ENSINO

Palavra-chaves: CONHECIMENTO, MEIO AMBIENTE, SOLOS, TRILHA ECOLÓGICA, TRILHA ECOLÓGICA Comunicação Oral (CO) GT 14 - Educação Ambiental
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

Os conteúdos vistos em salas de aula muitas vezes são símbolos distantes da realidade dos alunos, o que torna as disciplinas pouco dinâmicas e com baixa atratividade, não tendo significado concreto na vida dos mesmos. No que se refere ao ensino do solo, percebe-se uma carência didática na abordagem desse assunto. Ante ao exposto, o presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência vivenciada a uma turma do Curso de Bacharelado em Agroecologia (UFPB), numa atividade prática de coleta e análise de solos e da realização de uma Trilha Ecológica nas imediações do Campus III, Bananeiras - PB, realizada na disciplina de Recuperação de Áreas Degradadas; e com isso, despertar nos discentes envolvidos conhecimento teórico-práticos sobre a temática em questão e sua relação com os conteúdos abordados na disciplina. A turma foi dividida em quatro grupos, dos quais ficaram responsáveis por realizar as análises e discutir os resultados obtidos referentes aos atributos químicos do solo de diferentes locais, entre eles, o fragmento de Mata Atlântica pertencente à Universidade, onde ocorreu ocasionalmente a realização de uma Trilha Ecológica. As análises químicas foram realizadas no Laboratório de Solos do CCHSA com auxílio do técnico do laboratório. Ao final da prática, cada grupo elaborou um relatório final contendo a sistematização das atividades realizadas. O interesse por parte dos estudantes em relação às atividades em campo aumentou significativamente, o que reflete de forma positiva na vida dos mesmos, aplicando seus conhecimentos no cotidiano. Todo esse contato com o solo e a natureza, de modo geral, proporcionou conhecimentos teórico-práticos aos discentes envolvidos, e sugere-se que outras práticas sejam desenvolvidas, visando despertá-los para a urgência de restaurar e/ou recuperar áreas degradadas e, consequentemente, a recomposição de parte da nossa flora e fauna. Essa vivência além de resultar numa percepção mais ampla da importância do meio ambiente para os discentes possibilitou que os mesmos tivessem um contato íntimo com a natureza. Além de contribuir no aprimoramento acadêmico, no âmbito humano, social e agrário.

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