O artigo objetiva discutir a formação de professores para a Educação Infantil no Brasil, a partir da análise das políticas que evidenciaram a sua organização e funcionamento e as concepções que constituíram as atuais características dessa, que é a primeira etapa da Educação Básica. Contribuições de Oliveira (2010), Marques (2005) e Cerisara (2002) possibilitaram reflexões sobre a trajetória percorrida pela Educação Infantil que demarcaram o perfil do profissional da educação, professor das creches e pré-escolas brasileiras. Também, a pesquisa evidenciada nesse trabalho, proporcionou a investigação dos termos “formação inicial” e “formação continuada” para distingui-las no processo de desenvolvimento profissional do professor. Silva (2011), Marin (1995) e Gatti (2011) contribuem com análises desses termos e dos programas de formação de professores que, ao longo do tempo, construíram a identidade da trajetória formativa de cada profissional, no Brasil. As discussões suscitadas nesse tópico sugerem uma análise das exigências de formação do professor da Educação Infantil no contexto brasileiro, especificando o nordestino. Por fim, conclui-se sobre as políticas e programas voltados para a formação de professores e suas repercussões no Estado do Maranhão, especificamente na cidade de São Luís, a fim de perceber quais iniciativas delimitaram o processo formativo desse profissional na escola e fora dela. Programas e políticas ludovicenses exerceram importante influência na construção de uma consolidada concepção de formação docente na cidade, o que tem até os dias atuais possibilitado o desenvolvimento de novas práticas pedagógicas, autônomas e conscientes, no trabalho cotidiano com as crianças de 0 a 5 anos.
Palavras-chave: Formação de Professores, políticas públicas, Educação Infantil.