Neste artigo, apresentamos, de forma sucinta, os resultados de uma pesquisa de doutorado (2013-2016) que objetivou refletir sobre o trabalho com a produção, correção e reescrita textual, decorrente de um processo de Formação Continuada para professores das séries iniciais e de ações colaborativas promovidas pela pesquisadora. Para isso, desenvolvemos uma pesquisa ancorada na concepção dialógica e interacionista da linguagem e nos pressupostos teóricos-metodológicos que orientam a produção textual. Ainda, fundamentamos nossa pesquisa nos estudos da Linguística Aplicada e também, em uma abordagem qualitativa e interpretativista; do tipo etnográfica e colaborativa. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola municipal do Oeste do Paraná, e, durante a pesquisa buscamos responder as seguintes indagações: De que maneira os professores se apropriaram de conteúdos relativos à produção, à correção e à reescrita de textos trabalhados dentro do processo de Formação Continuada? O que os professores (des)conhecem sobre a condução da prática de produção, de correção e de reescrita textual? Como as ações colaborativas da pesquisadora desenvolvidas por meio de sessões reflexivas voltadas para a produção, para a correção e para a reescrita textual podem contribuir com a apropriação desses conteúdos? Os sujeitos de nossa pesquisa foram quatro professoras atuantes no 4º ano e 5º ano do ensino fundamental do município foco de nosso estudo. O levantamento de dados foi possível por meio de uma pesquisa diagnóstica (primeira etapa da pesquisa) e colaborativa (segunda etapa da pesquisa), tendo como instrumentos geradores de dados o questionário, a entrevista com grupo focal, a observação de aulas, a análise documental e as sessões reflexivas desenvolvidas pela pesquisadora. Os resultados revelaram que há necessidade de mais momentos de Formação Continuada para professores que se configurem de forma distinta dos atuais.