Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

AS AVALIAÇÕES EXTERNAS E SEUS EFEITOS NOS ANOS INICIAIS DE UMA ESCOLA DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA REDE PÚBLICA DE MACEIÓ

Palavra-chaves: AVALIAÇÃO EXTERNA, QUALIDADE DE ENSINO, PRÁTICA PEDAGÓGICA Comunicação Oral (CO) GT 02 - Didática, Currículo e Política Educacional
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

Este trabalho objetivou analisar de que maneira estão ocorrendo as avaliações externas em uma escola Estadual do município de Maceió, e como estas tem influenciado as práticas educacionais na sala de aula. Sendo a escola um ambiente propício para o desenvolvimento dos sujeitos fez-se necessário discutir, debater e problematizar como as avaliações externas tem interferido na organização do trabalho pedagógico e no currículo da escola a partir de testes padronizados. O estudo realizado permitiu observarmos que avaliações externas têm se configurado em um campo de conhecimentos especializados, saberes específicos, procedimentos e concepções de educação que incidem sobre a organização da escola, precarizando a formação ofertada através do rebaixamento e fragmentação do currículo escolar. Diante desse cenário educacional, os processos de avaliação da aprendizagem, que deveriam levantar informações sobre as aprendizagens dos estudantes a fim de contribuir com sua qualificação, vão desempenhando um papel no sentido inverso, avançando na desqualificação. Isso porque, os conhecimentos que deveriam estar na construção do desenvolvimento do sujeito estão sendo negados em benefício de uma avaliação medida. Nesse sentido, pode-se afirmar que há características de rebaixamento do ensino, isto é, uma precarização dos conhecimentos que deveriam ser apropriados nos anos iniciais do ensino fundamental, uma divisão do saber. Percebe-se, por meio dessa perspectiva educacional meritocrática, que sobrepõe o êxito nas avaliações externas ao desenvolvimento dos sujeitos, um esvaziamento do ensino, que tem sido pautado em uma educação fragmentada, seletiva, mecanizada, e sem uma reflexão profunda e crítica acerca da problemática por parte da gestão da escola e dos professores. O que implica em uma educação rebaixada, empobrecida, restrita, cujo objetivo visa alcançar metas, como o Índice de Desenvolvimento da Escola Básica, o que responde ao empresariado da educação. Como contraponto a esta perspectiva, faz-se necessário batalharmos por uma avaliação formativa, continua e processual, uma educação pautada no desenvolvimento dos sujeitos. Uma avaliação, que conduza o professor a diagnosticar as dificuldades e os avanços dos alunos, não para mensurá-los e classificá-los, mas para traçar estratégias significativas e direcionar o seguimento das ações educativas.

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