Este artigo apresenta discussões acerca da alfabetização de crianças, objetivando percorrer um caminho que inicia com as concepções mecanicistas às concepções de alfabetização que consideram os contextos de letramento. É uma investigação teórico-bibliográfica baseada em autores como: Brággio (1992), Frade (2007), Carvalho (2010), Morais; Albuquerque; Leal (2005); Ferreiro e Teberosky (1999), Piaget (2007), Nunes (1990), Soares (2012); Tfouni (2000); Kleiman (2012) dentre outros que trazem reflexões significativas sobre os métodos de alfabetização e compreendem a criança como um sujeito cognoscente capaz de participar ativamente do próprio processo de construção da aprendizagem da língua escrita. A construção deste trabalho permitiu a ampliação da compreensão sobre os métodos de alfabetização e entender suas evoluções, cujas pesquisas, trouxeram novas perspectivas de concepção tanto da criança, que passou a ser sujeito da aprendizagem, como também dos processos de ensino-aprendizagem que passaram a considerar os contextos de letramentos, nos quais as crianças estão inseridas.