A formação acadêmica é algo muito importante na vida de qualquer estudante, a educação permanente das áreas de saúde, educação e ciência sociais constantemente atualizados de maneira critica, mas também das pessoas que fazer parte da sociedade civil. Neste texto derivado da experiência em um curso de especialização do primeiro autor, será discutida tal referencial teórico e suas possibilidades de provocação para a formação de futuros profissionais de cariz mais critico e com competências para abordar um sistema de saúde em vias de transformação. Sem a preocupação de sustentar conceitos, pode-se dizer que a educação permanente se distingue da educação continuada por que aquela se insinua em todas as experiências de vida que podem contribuir para o aprendizado em relação ao trabalho que determinado profissional realiza. Enquanto isso, a outra, se prende ao ensino em geral formal que ocorre a finalização de um grau escolar ou acadêmico. Sendo assim, a educação permanente, tende á autonomia da compreensão dos fatos sociais e científicos justamente por não estar efetivamente ligada ao compromisso de referendá-los. Neste tipo de educação, todas as informações interessantes que podem servir para o engrandecimento do profissional são partes constituintes do processo pedagógico. Destarte tal condição, este modelo não é estruturado em premissas rígidas no que concerne ao processo ensino-aprendizagem tanto do docente quanto do estudante. Por isso, a educação permanente se aproxima da educação popular, pois não é formal e engloba o montante daquilo que é a realidade social dos envolvidos neste processo. Isto é, a ciência é deliberadamente uma produção política e escolha pessoal das pessoas que a fazem. Criar, portanto, conhecimento é uma maneira de expressar ideologias que podem ou não ser partilhadas na comunidade científica.