O estudo investigativo que se apresenta tem por finalidade analisar em que medida a aplicação contextualizada de modelos teóricos de aprendizagem da Língua escrita, por professores de Educação Infantil, potencia a aquisição e o aperfeiçoamento, pelos alunos, de competências de leitura e escrita e a qualidade do ensino e da aprendizagem, em Língua Portuguesa. Focalizámos o nosso estudo na linguagem escrita e modelos de aprendizagem na Educação Infantil. Em ajuste com a leitura e escrita, e tendo em conta a avaliação dos níveis de escrita, desenvolvidos em três avaliações, concretizamos o nosso estudo de caso, ancorado na competência dos professores da Educação Infantil. A averiguação decorreu numa Escola Municipal de Educação Infantil de Itambé – PE e recorreu a diversas fontes de evidência, quer com alunos, quer com professores, utilizando uma metodologia mista. A análise qualitativa (após entrevista) do discurso escrito foi complementada com procedimentos quantitativos (ficha de registro). A entrevista focalizou-se na leitura e na escrita, na Educação Infantil. Na ficha de registro, aplicada aos alunos, pretendemos investigar as preferências de leitura e escrita. De acordo com os resultados do estudo, constata-se uma valorização do trabalho colaborativo entre docentes, tanto ao nível da intervenção didática, quanto na concretização de projetos de leitura, de turma e de Escola, na tentativa de levar as crianças à apropriação do Nível Alfabético (NA) e à descoberta do prazer de ler. Todavia, é evidente que ainda há muito a ajustar, quanto à participação ativa dos pais na vida escolar dos filhos, e ainda no que se refere à afetividade, ao diálogo e a mais colaboração entre alunos, pais e professores.