O presente artigo irá versar sobre a temática da inclusão do autista na escola de ensino regular, que de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10) o autismo é um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento caracterizado por dificuldades na interação social, na comunicação e no comportamento que acomete pessoas de todas as classes sociais, embora as do sexo masculino sejam mais atingidas do que as do sexo feminino. Para isso, perpassamos pela conceituação desse transtorno; pelo diagnóstico do autismo, pois as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) por muitas vezes são confundidas com crianças imperativas; e pela relação escola e família, uma vez que esta é de suma importância no processo da aprendizagem escolar da criança autista. O presente estudo de caráter qualitativo, classifica-se como uma revisão bibliográfica com base nos teóricos Cardoso (2006), Veloso (2014), dentre outros, com a perspectiva de compreender o TEA e o processo de inclusão da criança autista na escola de ensino regular, partindo da necessidade de refletir as necessidades e limitações do outro, para a superação dos estigmas e das barreiras que levam à exclusão e segregação, principalmente no contexto educacional, pois o processo de inclusão escolar dos alunos com TEA não se resume apenas em poder desenvolver com eles habilidades essenciais para a conquista de uma maior autonomia e melhoramento no convívio social, mas também na possibilidade de poder contribuir com a sua evolução como pessoas produtivas e capazes. Dito isso, faz-se necessário que a escola assuma seu papel, de fato, e busque meios que proporcionem uma aprendizagem significativa aos seus alunos autistas, assim como também, apoio e assistência necessária para a superação de obstáculos rumo à verdadeira inclusão dos mesmos.