A pesquisa buscou mostrar a importância da educação básica para a formação étnico-racial do estudante na construção de sua identidade própria. Este estudo emerge com a lei n.º 10.639/03 que se tratada da obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, então alterada pela lei n.º 11.645/08, que inclui também a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Indígena, pois não se pode valorizar uma cultura em detrimento de outra. Refletindo sobre as demandas e diretrizes curriculares nacionais para implementação dessa lei, tendo como cerne o currículo formal e o currículo praticado com o proposto de percebermos como acontece à valorização da diversidade étnico-racial, principalmente ao que se refere aos afrodescendentes e indígenas do Colégio Estadual Jorge Amado (Araguaína – TO). A pesquisa foi desenvolvida a partir das observações, pesquisa bibliográfica, análise documental, coleta de dados primários e secundários realizando uma pesquisa com características qualitativa e quantitativa que caminha lado a lado com a subjetividade da fenomenologia por buscar compreender o sentimento individual do estudante sobre sua identidade. Diante das várias dificuldades em se discutir as relações étnico-racial na unidade escolar entendemos que a escola é um lugar privilegiado e pode usar seu poder de influencia na construção de uma nova sociedade, trabalhando no combate a discriminação e desencorajando a forma pejorativa como vem sendo tratado grupos étnicos. Devendo o colégio se dispor a trabalha com efetividade a valorização dos grupos éticos, juntamente com um trabalho de aprimoramento dos conhecimentos dos professores sobre a educação das relações étnico-raciais.