A escolarização de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superlotação tem desafiado os espaços escolares a construírem novas concepções de ensino. Diante disso, a formação continuada tem se configurado como uma possibilidade de repensar as demandas escolares e os processos de escolarização destes sujeitos. Este artigo tem como objetivos investigar as concepções de dez professores (cinco da rede pública e cinco da rede privada de ensino), dois coordenadores e dois gestores (escolas da cidade de João Pessoa) e apresentar contribuições para a prática docente, através de uma atitude reflexiva que contribua para transformação não só do ensino, mas também da postura e performance do educador inclusivo. As indagações foram sobre a inclusão de alunos com deficiência e a formação continuada dos docentes para esse fim. A análise dos dados coletados está fundamentada nas considerações de ALARCÃO (2001, 2005), NÓVOA (1995) e FERREIRA (2008), dentre outros. Concluímos, a partir dos sujeitos entrevistados, que a formação ainda é inadequada, há alto índice de alunos sem diagnósticos, os currículos não foram adaptados e o próprio docente desconhece o significado de inclusão.