Artigo Anais IV SINALGE

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-0028

DA IMAGEM À PALAVRA: O QUE DIZEM AS CRIANÇAS DAS NARRATIVAS POR IMAGENS?

Palavra-chaves: LEITURA, NARRATIVAS POR IMAGENS, MEDIAÇÃO Comunicação Oral (CO) GT17-LITERATURA INFANTOJUVENIL E DIVERSIDADE DE GÊNEROS LITERÁRIOS
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Publicado em 27 de abril de 2017

Resumo

A motivação para pesquisar a competência recepcional do leitor, a partir das narrativas por imagens no acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNBE, decorre do entendimento de Amarilha (2012), quando afirma que nos dias de hoje não se pode pensar em Literatura Infantil sem ilustração; de Cândido (2012), quando defende a literatura como um direito do ser humano e da pesquisa de Silva (2015) quando afirma que o Programa Nacional Biblioteca da Escola é um caminho por meio do qual esse direito pode se realizar. A leitura é um direito de todos. Contudo, esse direito não está assegurado a todas as crianças brasileiras, visto que nem todas têm acesso ao livro de literatura para infância. Assim, este trabalho estuda e discute a mediação de leitura em uma turma de correção de fluxo do Programa Se Liga na Cidade do Natal- RN. Acreditamos que a leitura de imagens antecede a leitura de palavras, por isso, ainda que não alfabetizados, os sujeitos desta pesquisa possuem domínio de conhecimento cultural que ampara sua competência leitora e a recepção estética das narrativas por imagens do livro Lá vem o Homem do Saco da autora e ilustradora Regina Rennó (2013). O objetivo geral deste artigo é refletir sobre a importância e o valor da leitura na vida da criança e de que forma a mediação planejada pode contribuir para iniciar as crianças no processo de alfabetização e letramento literário com o livro de imagens. A proposta metodológica desta investigação é mais do que um experimento. É uma experiência de ensino e aprendizagem com possibilidades de se organizar em perspectivas de ensino eficiente, colaborando com a formação do sujeito leitor na sala de aula atendida pelo Programa Se Liga. Utilizamos a metodologia da andaimagem desenvolvida por Graves e Graves (1995), a qual consiste em duas etapas: planejamento e implementação, sendo ambas necessariamente importantes. Os resultados apontaram que aliada à importância da leitura de imagens, como um meio imprescindível ao processo de formação da criança leitora, o professor necessita ter plena consciência de como a literatura infantil pode figurar no contexto da rotina escolar para formar o leitor que ainda não possui consolidado o seu processo de alfabetização; planejar a aula de leitura e ter domínio dos elementos básicos das ilustrações que constituem a narrativa por imagem.

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