Artigo Anais IV SINALGE

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-0028

A NOÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE PORTUGUÊS BRASILEIRO COMO LÍNGUA ADICIONAL (PBLA): POR UMA PRÁTICA CENTRADA NA CENA GENÉRICA

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Publicado em 27 de abril de 2017

Resumo

O contexto de PBLA convoca um olhar para os gêneros textuais fortemente vinculado às práticas sociais dos interlocutores que se inserem na cena genérica, surgindo como uma demanda natural da língua em uso efetivo. Com base nessa necessidade, foi objetivado, neste trabalho, propor reflexões orientadas para uma prática pedagógica ancorada na noção de gêneros textuais, aplicadas ao contexto de ensino de PBLA. Este estudo, de base sociointeracional, considera serem indissociáveis língua, contexto e cognição, assumindo, desse modo, que o debate relativo ao gênero convoca a dialética interioridade-exterioridade. A concepção de gêneros se afilia com as contribuições sócio-históricas e dialógicas de Bakhtin (2006 [1929], 2010 [1992]), em sintonia com o cenário de ensino de PBLA inscrito nas concepções vigotkianas (1986 [1962], 1978, 2008). Ao encontro dessa perspectiva, situam-se três competências inerentes ao ensino de PBLA (a competência interacional, a competência intercultural e a competência metagenérica), com vistas a tornar o estudante autônomo, emancipado e consciente de suas ações no mundo, alinhando-se, desse modo, com a cena genérica. Partindo das concepções de gêneros e de competências relativas ao ensino de PBLA, buscou-se, a partir das contribuições da análise de discurso, avaliar duas tarefas presentes em livros didáticos voltados para estrangeiros: uma que se ancora na perspectiva genérica e outra que se distancia. Como resultados parciais, percebeu-se que, mesmo fazendo menção metalinguística a aspectos da teoria de gêneros, ambas atividades se fixam nas propriedades formais do gênero, distanciando-se do real objetivo, que consiste na condição real de produção do texto. A inserção do debate acerca dos gêneros textuais no contexto de PBLA torna-se urgente, uma vez que as ações pedagógicas desenvolvidas em sala de aula, cada vez mais, reivindicam um ensino contextualizado, e voltado para as práticas sociais cotidianas dos estudantes e para os atos de fala provenientes de tais práticas. Espera-se, por fim, que estudos futuros possam se servir do caminho teórico aqui traçado, bem como traçar outros caminhos, e aplicar as reflexões lançadas na análise de outras atividades que (não) se inserem na perspectiva genérica, avaliando, inclusive, o engajamento dos estudantes em tais atividades e a proximidade/distanciamento destas com a realidade dos sujeitos-aprendizes.

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