Este artigo discute o papel da gestão democrática inclusiva na relação família escola, com base na pesquisa de observação e intervenção realizada, em 2016.1, na Casa da Criança e Creche Dr. João Moura no município de Campina Grande, durante o estágio supervisionado de gestão escolar do curso de Licenciatura em Pedagogia PARFOR/CNPQ/UEPB. A escola se constitui um espaço de pertencimento, de convivência na diversidade de seus agentes que, nos possibilita observar as relações que nela se constrói e se reconstrói mediante situações de inclusão/diferentes. Esse ambiente nos dá suporte para sermos agentes mediadores de distintas relações. Adota uma metodologia bibliográfica e qualitativa, no intuito de poder melhor compreender os inúmeros fatores que geram barreiras ou obstáculos para a obtenção de uma gestão escolar necessária para os sujeitos da comunidade escolar. Propomos intervenções pedagógicas através de reuniões com as famílias, gestor escolar e professores, no intuito de estabelecer uma relação de reciprocidade e poder contribuir para uma ação mais efetiva e eficaz, na relação família e escola. A partir da reflexão ética, do respeito às diferenças, e a valorização dos papéis de cada um, no andamento do processo educacional das crianças. Visto que todo o processo que envolve a família, a escola, e a educação em si, põe em destaque a garantia dos direitos de aprendizagem das crianças. Buscou-se o aporte teórico nas pesquisas Carvalho (2000), Gil (1999), Guerra (2004), Libâneo, Oliveira e Toschi (2003), Lozado (2015), Lück (2005), Pimenta e Lima (2004), Souza (2008), Paro (2001), Sassaki (1997) e Michels (2006), entre outros. Conclui-se com este estudo que o gestor escolar é a peça chave nas mediações que envolvem família, escola e aprendizagem. E atualmente é necessário está presente na prática do gestor democrático não só a descentralização de tarefas, mas a garantia e a oportunidade a todos que estão inseridos no ambiente escolar. O paradigma da Educação Inclusiva convida o gestor a compartilhar ideais e atitudes de inclusão, a fim de permitir acesso e aprendizagem a toda à diversidade presente na escola. Dessa forma o caráter democrático será atribuído de fato à gestão escolar e todos os envolvidos perceberão partes primordiais desse todo que formam a escola inclusiva. Ambos têm mesmo objetivo, por isso, necessitam manter relações sociais que viabilizem o diálogo e a participação de todos nesse processo