A literatura infanto-juvenil na contemporaneidade tem aspectos singulares quanto à ilustração. A movimentação bem como a variedade de aspectos tecnológicos tem reconfigurado a forma de pensar narrativas ilustradas para jovens e crianças. A interação tecnológica das imagens requer um leitor imersivo virtual e devidamente competente que sabe interpretar os aspectos imagéticos significativos das novas produções. Assim a leitura dessas obras tem chamado a atenção do público infanto-juvenil e revolucionado as concepções e formas de produção das obras literárias infanto-juvenis do presente século. Os fatores que influenciam o mercado atual têm sido bastante fundamentais para a composição das obras de circulação, desse modo o presente trabalho visa analisar e refletir sobre as produções contemporâneas que utilizam o virtual como ponto de partida em suas imagens, seja em obras impressas como O Colapso dos Bibelôs, de Índigo quanto nas Virtuais, a saber, a versão hipertextual de Tecelina, de Gláucia de Souza. Por meio de pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo e da análise das referidas obras o trabalho discute as influências da modernidade virtual na ilustração das obras de literatura infanto-juvenil e revela por fim as fortes tendências do virtual na composição geral das narrativas infanto-juvenis do século XXI.