Essa pesquisa trata dos marcadores das africanidades no Samba de Cacete, do ponto de vista de moradores de um quilombo da região de Cametá, no Pará e da vivência com o grupo de Samba de Cacete liderado por Dona Iolanda do Pilão. Na escola, juntamos alunos de oitava série e membros da associação comunitária numa vivência Sociopoéticas criando confetos – conceitos metafóricos – acerca do Samba de Cacete e as dimensões de tradição oral africana, a prática do convidado, forma de mutirão, o histórico do Samba de Cacete e sua relação com a história da comunidade e a dimensão de pertencimento afro, em afirmar-se ou não negro/negra quilombola. A identificação do pertencimento afro pelo grupo através dos marcadores das africanidades no Samba de Cacete. Na expectativa de contribuir na escola quilombola com a implementação da lei 10.639/2003.