Diante das necessárias e urgentes discussões acerca da questão ambiental, impõem-se ações no campo educacional que deem conta da complexidade e incertezas provenientes da relação ser humano/natureza. No aspecto educacional, Meio Ambiente é um tema transversal, eleito a partir dos critérios de urgência e abrangência nacional; possibilidade de ensino e aprendizagem, além de favorecer a compreensão da realidade e a participação social. No âmbito das políticas públicas educacionais, vários elementos estruturais e organizacionais visam implementar a Educação Ambiental com intuito de dotar a comunidade escolar de saberes e possibilidades de ensino e aprendizagem, valorizar ações de transformação social, com base nas capacidades cognitivas dos indivíduos ao se perceberem e atuarem de forma crítica no mundo. Esse direcionamento se estabelece na medida em que a apreensão do conhecimento os sensibiliza na busca de soluções estruturantes e integradoras para os problemas ambientais, tem-se então um regime de compartilhamento das dimensões: justiça social, preservação ambiental e equidade econômica na construção de sociedades sustentáveis. O fazer pedagógico, diante da dinamicidade inerente ao tema transversal Meio Ambiente, demanda dos docentes uma formação continuada que possibilite a compreensão da problemática ambiental nos seus múltiplos aspectos, frutos da interação ser humano, sociedade e natureza. Nesse contexto, o presente artigo visa contribuir, por meio da revisão de literatura e da vivência como formador do Núcleo de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação de São Luís/MA, nas discussões sobre a formação continuada de professores, elencando a importância do processo formativo na consolidação de uma Educação Ambiental crítica e emancipatória.