O aumento da longevidade e a redução das taxas de mortalidade fazem parte da realidade de muitas sociedades, estima-se que até 2025 o Brasil seja o sexto país com maior número de pessoas idosas no mundo À medida que a população envelhece, aumenta a procura por instituições de longa permanência para idosos. A institucionalização pode trazer inúmeras consequências negativas, devido à mudança repentina de vida, e isso gera muitos agravos para a saúde dos idosos. Este estudo tem como objetivo descrever a experiência a partir das atividades desenvolvidas através de um projeto de extensão, no qual utiliza a música como terapia para promoção da qualidade de vida dos idosos institucionalizados. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, do tipo relato de experiência, a respeito da vivência extensionista durante as atividades de um projeto de extensão vinculado ao PROBEX, da Universidade Federal de Campina Grande. A partir deste relato, foi possível perceber que a utilização da música mostrou-se ser eficaz para minimizar o agravamento das suas incapacidades de ordem física e mental, além de permitir resgatar algumas das suas capacidades perdidas ao longo da institucionalização. A musicoterapia é uma terapêutica que não apenas contribui na humanização dos cuidados em saúde, mas também constitui uma forma inovadora, simples e criativa para alivio da dor, tratamento de distúrbios psicossomáticos, físicos e espirituais, contribuindo para um envelhecimento saudável. Acredita-se que a música nas instituições asilares faz-se necessária, uma vez que esta terapia é capaz de minimizar os agravos á saúde além de contribuir para o reestabelecimento das incapacidades funcionais.