Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa, progressiva e irreversível, que compromete severamente a cognição e conduz a um declínio das habilidades funcionais e sociais. Nos estágios iniciais o comprometimento da memória recente é mais evidente, conforme a evolução do quadro ocorrem distúrbios da memória semântica, raciocínio, funções executivas, linguagem e, na fase mais avançada, os movimentos, que resultam em restrição ao leito, mutismo e estado vegetativo. Exercícios fisioterapêuticos específicos para cada fase da DA objetivam a manutenção da funcionalidade e podem minimizar as perdas, contribuindo para retardar a progressão da doença. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo identificar e descrever intervenções fisioterapêuticas que contribuem para a manutenção da funcionalidade em pacientes com DA. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica sobre a influência da fisioterapia na capacidade funcional de idosos com DA através do LILACS, Scielo, Pubmed e Medline, 10 artigos incluídos. Resultados e discussões: A fisioterapia tem o papel de tentar retardar o processo com a preservação de funções motoras mais próximas do normal, evitar encurtamentos e deformidades, incentivar a independência do paciente. A intervenção fisioterapêutica vai auxiliar a estimular as funções vitais do cérebro, estimulando os circuitos neurais, focalizando atenção, associando fatos a imagens, auxiliando no planejamento motor e desenvolvendo pistas cognitivas que ajudem a realizar determinadas tarefas. Conclusões: Conclui-se que os exercícios fisioterapêuticos influenciam na melhora da função cognitiva e da capacidade funcional do idoso com DA, sendo assim, uma intervenção terapêutica que envolva o contexto motor e cognitivo se faz necessária no tratamento da DA, promovendo assim uma melhora na qualidade de vida para o indivíduo.