A morte, mesmo que na velhice, ainda é vista como conflito para aqueles que presenciam diariamente em seu local de trabalho. Percebe-se que os profissionais de saúde são formados apenas em meio à técnica, não se faz uma reflexão maior sobre o processo da vida e da morte durante a formação acadêmica. No transcorrer do relato de caso, o propósito é de mostrar os sentimentos e angustias das graduandas de enfermagem, autoras do relato de experiência, que ao presenciaram seu primeiro óbito hospitalar, traz essa reflexão: cuidar de um corpo morto, temática de difícil aceitação, tendo em vista a pouco ou nenhuma menção do saber lidar com a morte, sua finitude e envelhecimento, uma vez que, a morte é algo inerente ao ser humano e seu caráter é subjetivo tanto para o individual quanto para o profissionalismo. Em prol da percepção da vida e morte enquanto acadêmicos acreditamos que a maioria ou grande parte se restringe apenas na competência de realizar procedimentos, enfraquecendo a subjetividade no que diz respeito à morte e a velhice, que permanecem gradativamente mais dispersos na esfera da vida. E mesmo que a morte seja algo inerente a nossa existência, mesmo sendo a afirmação que conduz o indivíduo por toda sua vida, é uma temática que limita a presunção do homem moderno em querer controlar completamente seu destino. Desta forma quando absorvemos esses aspectos como porção da nossa existência, adicionamos determinado desafio para reflexão e concepção de si mesmo.