Nos últimos anos tem sido observado um aumento da expectativa de vida da população. Contudo, a modificação da faixa etária da população está relacionada também ao aumento do surgimento de doenças- crônicas não transmissíveis. Assim, esses fatores são responsáveis pelo aumento da utilização de medicamentos de uso contínuo pelos idosos, o que se constitui um fator de risco, pois esses medicamentos quando utilizados de maneira inadequada torna essa faixa etária susceptível a ocorrência de reações adversas e interações medicamentosas. Com base nisso, este estudo teve por objetivo investigar as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) mais prevalentes e o perfil dos medicamentos de uso continuo mais utilizado por idosos adscritos na Unidade de Saúde da Família Colibris no município de João Pessoa-PB. Esse estudo é de caráter transversal, quantitativo, e teve como instrumento questionários semiestruturados, aplicados a 35 participantes do grupo de idosos, entre os meses de dezembro de 2015 e janeiro de 2016. Os dados foram quantificados pelo programa Microsoft Office Excel Versão 2013. Após a análise dos dados foi observado que dos 35 idosos entrevistados (74%) era do gênero feminino e (26 %) do masculino. Destes, (51%), encontrava-se na faixa etária 60-70; (43%) na faixa etária de 71-80 e (6%) superior a 80 anos. Quanto ao nível de escolaridade, (49%) possuíam ensino fundamental incompleto. As doenças crônicas mais recorrente foram à hipertensão arterial sistêmica (82%, diabetes (21%), artrite (17%), artrose (21%), osteoporose (21%), hipercolesterolemia (21%), hipertensão/diabetes (21%). A maioria (89%) fazia uso de medicamentos contínuos e as classes de medicamentos mais utilizadas foram a dos anti-hipertensivos (83,9%), hipoglicemiantes (22,6%), hipolipemiantes (22,6%), antiulcerosos (22,6%). Dessa forma, o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na população idosa aumenta a necessidade da utilização de medicamentos, e consequentemente dos gastos com serviços de saúde.