Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva e exploratória com abordagem qualitativa, cujo objetivo foi descrever as concepções da pessoa idosa quanto aos benefícios dos grupos de convivência para sua saúde, e apresentar a caracterização dos seus usuários. Foram incluídos idosos participantes do grupo a pelo menos um ano, com idade igual ou superior a 60 anos e sem déficit cognitivo, e que aceitaram participar da pesquisa assinando o termo de consentimento livre e esclarecido. Após parecer favorável do comitê de ética e pesquisa com seres humanos os dados foram coletados e posteriormente analisados pela técnica de análise proposta por Bardin, a discussão dos resultados foi baseada em artigos indexados nas bases de dados BDENF, MEDLINE e LILACS, publicados entre 2010 e 2015. Os resultados apontaram para feminilização dos grupos de convivências com média de idade entre os pesquisados igual a 73,8 anos, solteiros, católicos, com filhos, e com alguma patologia presente que na grande maioria foi a hipertensão arterial sistêmica. Os entrevistados se mostraram satisfeitos com as atividades realizadas nos encontros e elencaram a atividade física como maior beneficio para a saúde do corpo, e a interação como melhor atividade para a saúde mental, destacaram ainda que o fortalecimento dos vínculos tem lhes proporcionado um maior bem estar social além de oferecer um novo motivo para viver. Pode-se concluir que os grupos de convivência geram muitos benefícios para a saúde da pessoa idosa nas esferas biopsicossocial, mas ainda se faz necessário outros estudos sobre o tema para que este serviço possa ser ampliado.