Resumo
Objetivo: Comparar a percepção subjetiva de qualidade de vida de idosos praticantes e não praticantes de atividade física. Método: Estudo transversal com abordagem quantitativa, composto por 40 idosos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 65 anos, divididos em dois grupos. O primeiro grupo constituído por frequentadores de um centro de convivência no bairro Emaús-Parnamirim (RN), praticantes de atividade física regular e o outro por residentes de uma instituição de Longa Permanência, localizada no bairro Planalto-Natal (RN), considerados não praticantes de atividade física. Inicialmente aplicou-se um questionário referente às características sociodemográficas seguido do SF36, questionário validado no Brasil que avalia a qualidade de vida relacionada à saúde. Resultados: identificou-se que o grupo dos não ativos apresentaram maiores índices de sobrepeso/obesidade (75,0%). Quando se analisou a qualidade de vida por meio do SF-36 detectou-se que o grupo de idosos ativos apresentaram maiores escores para todos os domínios de qualidade de vida, com resultados estatisticamente significativos (p<0,001), quando comparados com o grupo de não ativos. Detectou-se que a capacidade funcional apresentou o maior escore médio tanto para os ativos (86,9) quanto para os considerados não ativos (70,6) e o menor escore médio foi identificado na dimensão vitalidade (67,8) ativos e (47,3) não ativos. Conclusão: Nossos resultados evidenciaram que os idosos praticantes de exercícios físicos regular possuem melhor qualidade de vida quando comparados a idosos inativos.