SOUZA, Ramon Bezerra De et al.. . Anais II CINTEDI... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/23338>. Acesso em: 05/11/2024 13:33
A ideia de “superioridade masculina” se manifesta nas mentalidades das ditas sociedades ocidentais em seus diversos meios estruturais, podendo ser destacado então: âmbito familiar, educacional, econômico, político, social dentre outros, esta “superioridade”, foi instituída historicamente partir de um do que Machado (2000) chama de modelo patriarcal de sociedade. Para quebrar tais ideias precisamos desconstruir os lugares destinados ao que se diz ser masculino e ou feminino dentro de uma perspectiva das relações de gênero para que seja formada uma educação escolar menos misógina e sexista. Neste sentido, objetivamos com este trabalho desenvolver uma crítica à produção cinematografia “A Fonte das Mulheres”, de modo a apresentá-la como um instrumento de problematização em sala de aula sobre o protagonismo feminino na História. E, como a narrativa fílmica pode ser utilizada pelos (as) professores (as) na promoção de uma educação voltada para a diversidade de gênero. Dialogamos teoricamente com Foucault (1970), quando fala das relações de poder e usamos suas considerações acerca dos discursos, assim como Aguiar e Barro (2015), que propõem uma ressignificação do papel social da mulher, além de Ferro (1992) para traçar meios a utilização do filme e sala de aula. A aceitação da diferença do outro, e até indo além, o reconhecimento de que é importante que exista a diferença, de que deve está presente o diálogo, a troca de saberes e a reflexão de argumentos de ambos os lados, deixando de lado o fundamentalismo, que tanto causa silêncios opressores em determinadas sociedades, é algo que deve ser construído na mentalidade do aluno ao mesmo tempo em que desconstruímos conceitos arcaicos e machistas.