O presente artigo é destinado ao estudo dos ambientes de aprendizagem como um todo, buscamos compreender como os profissionais da educação podem trabalhar as múltiplas realidades presentes nesses ambientes, e como atuar para alcançar os objetivos propostos pela sociedade atual, promovendo, para tanto, reflexões à respeito da formação e da prática educativa voltadas às crianças com deficiência. Pretendemos encorajar os profissionais da educação a aprimorarem os ambientes de aprendizagem para melhor exercerem a educação inclusiva. Debruçadas na observação e no estudo dos temas relacionados a nossa pesquisa, procuramos entender quais os desafios encontrados pelos docentes, e quais alternativas para se enfrentar tais desafios. As inúmeras mudanças tecnológicas, econômicas e sociais encontradas na sociedade atual, encorajam novas organizações dentro dos ambientes de convívio, pois, precisamos em nível individual e coletivo buscarmos uma reforma do pensamento para que assim possamos dar conta da problemática que nos envolve. Essa pesquisa dedicou-se a uma análise bibliográfica de livros e artigos de autores como Morin, (2006), Maturana (2008), Pletsch (2009) e Moraes (2010). Trataremos de questões de tempo, espaço, relatividade e particularidades encontradas nas salas de aula, que levam ao professor a tarefa de tornar esse espaço em uma expressão de convivência com capacidade de transformação a todo o momento, com o objetivo de que, através da metodologia e das didáticas utilizadas, possam incluir em todas as atividades propostas as crianças com necessidades especiais. Este trabalho foi desenvolvido em conjunto por discentes do curso de Pedagogia da Universidade Federal da Paraíba, com o objetivo de compreender como futuras profissionais da educação podem tratar de um assunto tão delicado, de maneira adequada para que possamos atuar de forma correta para exercermos a verdadeira inclusão. Podemos observar, ao longo das pesquisas bibliográficas, inúmeras contribuições que os novos paradigmas proporcionam, pois, ao compreender a complexidade de um ambiente é possível utilizar suas particularidades como pontos de partida para obtermos um melhor desenvolvimento de todos os envolvidos nos ambientes de aprendizagem sejam eles, docentes, discentes ou funcionários, independentemente de suas diferenças.