O transtorno autista é uma condição classificada no DSM-5 como pertencente à categoria denominada transtornos de neurodesenvolvimento, recebendo o nome de transtorno do espectro autista (TEA). A pessoa autista apresenta disfunções na relação comunicacional e insuficiências afetivas e do jogo imaginativo, realizando no seu cotidiano atividades restritas e repetitivas, que se repercutem no desempenho da criança em meio escolar. O referente trabalho foi realizado pelos alunos do Pibid/QUÍMICA/UEPB/CAPES com um aluno diagnosticado com TEA ao longo da 1° e 2° série do ensino regular de uma escola pública de Campina Grande-PB a partir da elaboração de atividades pedagógicas que pudessem chamar a atenção do aluno e ao mesmo tempo avaliar e comparar o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno referente a disciplina de química. Diante do que foi apresentado ao longo do trabalho, foi visto que a inclusão escolar de um aluno diagnosticado com TEA não é fácil, porém essa dificuldade pode ser usada a favor do professor em sala de aula, tendo em vista que uma das formas de inclusão escolar, neste caso em particular, foi a utilização de metodologias diferenciadas, pois alunos autistas são muito inteligentes e tem a capacidade de raciocínio lógico muito além de outros alunos sem esse diagnóstico. Então, diante de todos os fatos não podemos mais ter uma relação com a prática pedagógica de meros expectadores, somos parte desse processo de ensino e aprendizagem e como profissionais da educação temos o dever de buscar alternativas de inovação para a educação inclusiva.