Este artigo trata-se de um relato de experiência sobre o trabalho desenvolvido na Extensão Universitária-UFPB, no Curso de Extensão de Libras. O qual o objetivo é colaborar com a inclusão social das pessoas surdas capacitando as não surdas para a comunicação em Libras (Língua Brasileira de Sinais) para que seja dada a compreensão do sujeito surdo não somente no acesso à educação, bem como em todos os outros espaços sociais. A extensão funciona em caráter de um curso com aulas presenciais, e níveis sequenciais do primeiro ao sexto módulo, em que há uma progressão de conteúdos selecionados pela coordenadora que é surda, levando em consideração a parceria com outro projeto de extensão que produz material didático para o ensino de Libras como L2 (segunda língua) para ouvintes. Destacando o processo histórico de inclusão desses sujeitos socialmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394/1996 , é um marco entre os meios contemporâneos que veio para contribuir no processo de inclusão desses sujeitos, garantindo que em todas as etapas e modalidades da educação básica, nas redes públicas e privadas de ensino, a aquisição da língua nativa dos surdos. Bem como foram surgindo o Decreto 5.296/2004, que regulamenta as Leis de Acessibilidade (10.048/2000 e 10.098/2000). A monitoria aconteceu durante o período de julho 2013 a janeiro de 2016. Com base nos dados do IBGE , o Brasil possui 9.722,163 pessoas com problemas relacionados à surdez, e que mesmo desde 2002 através da Lei 10.436/02 foi assegurado ao sujeito surdo o direito a comunicação em Libras, ainda existe uma barreira encontrada no processo não só de inclusão escolar, mas também de inclusão social devido a problemas com a comunicação