RESUMO: Considera-se como origem da ergonomia a percepção clara ou imediata do homem pré-histórico quando utilizou lascas de pedras como instrumentos do dia-a-dia. Com a evolução industrial, a partir do século XVIII, houve uma maior preocupação com esse problema, trabalho x homem. A ergonomia surgiu como uma ciência inovadora, agrupada às várias ciências e especialidades da engenharia, da arquitetura, sociologia, psicologia, medicina, e de outras. Tudo isso para humanizar o trabalho, determinar regras, normas e precauções. O alvo da ergonomia é dotar o homem de atenção e cuidados. Para se aliar os conhecimentos da anatomia, da fisiologia, psicologia, a ergonomia difere de outras ciências por apresentar duas características inerentes: a interdisciplinaridade devido à sua relação com diversas outras áreas do conhecimento e a aplicabilidade devido à constante busca da adaptação, para tanto, a inclusão é o processo de inserção de pessoas com deficiência no âmbito social, no entanto políticas públicas garantem essa implantação baseada em leis que lutam pela igualdade e pelo direito á educação para todos. A LDB/96 assegura esse direito ás pessoas com necessidades especiais, exigindo adequações de currículos, métodos, técnicas e físicas. Precisamos então conhecer essas pessoas que vivem a nossa volta, Entre estas, temos os cadeirantes (deficiente físico), os quais nos levaram a realizar esta pesquisa que tem como objeto de estudo a acessibilidade de alunos com deficiência física nas universidades públicas de Teresina. A inclusão de alunos com deficiência física no campo da educação envolve um processo de reforma e reestruturação das universidades como um todo. O Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite que foi lançado pelo governo com o objetivo de promover a cidadania, a autonomia e o fortalecimento da participação da pessoa com deficiência na sociedade, eliminando barreiras e permitindo o acesso aos bens e serviços disponíveis a toda a população. Assim partimos do problema: estão às universidades públicas de Teresina adaptadas para a inclusão de deficientes físicos (cadeirantes)? Portanto parece algo muito simples a acessibilidade, no entanto questionamos se as universidades públicas dispõem de acesso adequado para estas pessoas. Para confirmamos esta acessibilidade temos como objetivo analisar as estruturas físicas das universidades públicas quanto à inclusão de pessoas com deficiência física (cadeirantes).Neste intuito realizamos pesquisa qualitativa, entendida por Minayo (2001), como uma pesquisa que trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis por meio de observações dos aspectos físicos das universidades e entrevistas semi-estruturadas estudo exploratório de natureza descritiva, com pesquisa de campo de abordagem observacional. O lócus de pesquisa deste estudo compreenderá as universidades: Estadual. Tivemos como aporte teórico Mantoan (2005); Werneck (1997); Trivinos (1995); Blanco (2000), entre outros. Os resultados obtidos na coleta de dados nos levaram a considerar que estas universidades ainda não estão totalmente adaptadas para a inclusão e o simples acesso a estes cadeirantes nas quais as Leis garantem.