Nosso presente trabalho tem como finalidade investigar se o trabalho do profissional da Sala de Recursos Multifuncionais para Pessoas com Necessidades Especiais está sob o olhar dos documentos que defendem a inclusão nos espaços escolares no intuito de observar se seus direitos estão sendo garantidos por lei sabendo que o direito dessas pessoas está garantido desde a Constituição de 1988 e a LDB de 1996 perpassando por muitos outros documentos que ressaltam a garantia do acesso e participação das pessoas com Necessidades Especiais na sala de aula. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo feita em uma escola da rede Municipal do Recife com uma professora da Sala de Recursos Multifuncionais do tipo 2. Iremos fundamentar as ações da professora a partir dos documentos de inclusão com o intuito de compreender na prática as diretrizes desses documentos, como eles funcionam e se funcionam na prática de um professor feitas através de uma entrevista contendo perguntas que falem sobre sua prática no Atendimento Educacional Especializado, no seu trabalho junto ao professor do ensino regular e espaço escolar acessível. Depois de fundamentadas as respostas do professor a partir dos documentos, concluímos que apesar da prática do professor estar sob o alicerce dos documentos discutidos neste artigo, a prática da inclusão ainda é uma questão que precisa ser discutida e que está em desenvolvimento nas escolas, uma vez que a inclusão deve não só garantir o acesso mas, a permanência nas escolas.