Este artigo tem como objetivo apresentar um jogo didático como estratégia pedagógica para desenvolver a acessibilidade atitudinal, compreendida como programas e práticas de sensibilização e de conscientização das pessoas em geral e da convivência na diversidade humana resultando em quebra de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. Busca também disseminar informações sobre a lei n° 13.146, de 6 de julho de 2015, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Como metodologia de pesquisa foi realizada uma pesquisa bibliográfica de estudos empíricos nacionais, publicados entre 2011 e 2015 em períodos avaliados no Qualis CAPES nas categorias A1, A2 e B1, que tivessem a temática de inclusão na escola. Os artigos selecionados foram lidos e organizados em uma rede interpretativa, usando a compreensão proporcionada pela hermenêutica crítica, a partir das seis dimensões da acessibilidade de Romeo Sassaki: metodológica, arquitetônica, comunicacional, atitudinal, instrumental e programática. Após o estudo sistemático dos artigos o jogo pedagógico foi desenvolvido para disseminar os conhecimentos construídos no grupo de pesquisa, com maior ênfase, na Lei Brasileira de Inclusão. O Jogo da inclusão utilizou a estrutura do Ludo, criando uma competição que estimula o estudo da Lei, a vivência de barreiras na acessibilidade enfrentadas no cotidiano de pessoas com deficiência e diversas curiosidades sobre o tema. No campo educacional deve haver a realização de atividades de sensibilização e conscientização, promovidas dentro e fora da escola a fim de eliminar preconceitos, estigmas e estereótipos, estimulando a convivência com estudantes com as mais variadas diferenças, sejam ligada à deficiência, etnia, síndromes ou condição social. Nestes encontros todos seriam desafiados a aprender a evitar comportamentos discriminatórios, melhorar a autoestima dos alunos, contribuindo para sua aprendizagem, alegria, motivação, cooperação e amizade. A dimensão atitudinal é desenvolvida culturalmente, sendo necessário divulgar iniciativas em prol da inclusão para promover e/ou despertar o interesse nessa área do conhecimento, despertando para novas metodologias que tenham por base a criatividade e a valorização das diferenças.