Artigo Anais II CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

O CURRÍCULO NAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA REDE MUNICIPAL DE BOA VISTA, PB

Palavra-chaves: EDUCAÇÃO INFANTIL, CRIANÇA, PROPOSTA PEDAGÓGICA Comunicação Oral (CO) GT-05 - EDUCAÇÃO INFANTIL E INCLUSÃO
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Publicado em 15 de novembro de 2016

Resumo

A presente pesquisa foi desenvolvida nas instituições de educação infantil do município de Boa Vista, Paraíba. Temos como objetivos investigar as concepções de currículo de professores que atuam na rede municipal e identificar se as propostas pedagógicas respeitam as singularidades das crianças. Além disso, verificar se essas propostas estão em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI). A produção de dados foi realizada através de questionários e entrevistas semi estruturadas que foram aplicados em 10 instituições, 1 creche situada na cidade e 9 escolas que atendem a educação infantil, dentre estas, 8 são situadas no campo e 1 na cidade. Participaram como colaboradoras 20 professoras, 10 do maternal e 10 da pré-escola. Constatamos que 90% das escolas ainda não possui Projeto Político Pedagógico, quando este deve ser primordial para um bom funcionamento do trabalho pedagógico, desta forma 95% das professoras afirmaram que não consultam a Proposta pedagógica no momento de elaborar o planejamento das aulas. Quanto aos materiais consultados para elaborarem o planejamento, a grande maioria, 65% das professoras, destacou a Internet como principal fonte de consulta. Apenas 5% destacaram as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Por fim, as professoras reconhecem a importância do currículo na educação infantil, considerando-o como base para nortear o trabalho. Em face dos dados apresentados concluímos que, apesar do reconhecimento dessa importância, as professoras não planejam as aulas com base no currículo, uma vez que as escolas não possuem Proposta Pedagógica. Desta forma, as necessidades e direitos das crianças ficam às margens, por não haver um planejamento que considere todo o contexto em que a criança está inserida.

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