A inclusão escolar da pessoa com necessidades especiais é um tema de grande importância e vem ganhando espaço cada vez maior em debates e discussões. Para que haja a inclusão escolar são necessárias mudanças na escola, sejam na estrutura e na formação do quadro docente, com as adaptações arquitetônicas necessárias e a formação contínua dos profissionais. A pesquisa foi realizada na escola São Sebastião em Brejinho, Pernambuco, com 63 alunos do 7º e 8º anos, sendo 60,3% (n = 38) do gênero feminino e 39,7% (n = 25) do gênero masculino, com faixa etária 12 e 16 anos. Dos alunos entrevistado (63,5, n=40) concordaram completamente quando foram questionados se os professores debatem sobre educação especial em suas aulas. Quanto à inclusão das pessoas especiais no grupo de colegas e de estudo (77,8%, n=49) dizem que o fazem, concordando completamente com tal afirmativa. A maioria dos alunos entrevistados (74,6%, n=47) concordam que os professores incluem e interagem com as pessoas que apresentam deficiência durante as aulas. Quanto à inclusão e conscientização dos alunos por parte dos professores e da escola (87,3, n=55) concordaram completamente com o exercício de tal prática. Conclui-se que os alunos e professores apresentam atitudes positivas para com as pessoas especiais, contribuindo com o seu dia-a-dia e os tratando de maneira igualitária aos demais colegas; a escola apresenta uma estrutura que pode receber estudantes especiais mas que precisa ser melhorada; e há a necessidade de maiores investimentos por parte do governo para garantir uma melhor qualidade de vida dos alunos com algum tipo de deficiência.