O presente artigo teve como objetivo traçar uma breve analise sobre a educação inclusiva levando em consideração os direitos humanos e as legislações para essa política educacional. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica para subsidiar esse estudo e reforçar cada vez mais o amadurecimento sobre o tema. A orientação teórico metodológica assumida ancorou-se no método crítico-dialético, pois entendemos que o mesmo nos permite realizar uma compreensão mais ampla da realidade social. O estudo revelou as contradições presentes na política de educação, uma vez que esta determina o atendimento educacional de qualidade a todos os alunos com NEE e na prática pudemos evidenciar que não são dadas as condições objetivas para a educação inclusiva ser desenvolvida de forma satisfatória. Demonstramos diante dessas concisas considerações o papel dos direitos humanos e das legislações sobre determinada política, apontando que se deve sempre analisar os avanços sobre determinado direito sempre de forma crítica para não pairarmos sobre o campo das ilusões. Em síntese, a partir do estudo realizado, consideramos que apesar da educação inclusiva significar avanço em temos de práticas educacionais, desde a década de noventa com base nos princípios da inclusão, entendemos que a mesma é produto de interesses do capital, e pensada e organizada pelos organismos internacionais, o que para nós já explica o porquê de tanta dificuldade na implementação da política. Assim buscamos evidenciar o quanto a educação inclusiva é permeada por contradições, tendo em vista todas as conquistas no campo judicial, mas que ainda não se concretiza de forma sólida no real, e o quanto isso é reflexo dos interesses do capitalismo e consequentemente efeito deste. E diante disso compreendermos também como o Estado participa ativamente desse processo contraditório e como estar também sempre a serviço do capital.