De acordo com as relações sociais em nossa sociedade, baseadas nas relações de poder e na formação sócio econômica do país, com características oriundas do processo de colonização, instiga o porquê de hoje presenciarmos, vivenciarmos e contribuirmos, direta ou indiretamente, com a discriminação da população “marginalizada”: mulheres, população LGBTI, negros, nordestinos e tantos outros. Através desse estudo é visto a necessidade de apontarmos uma forma de educação que permita trabalhar a formação do indivíduo a partir do desafio em tornar visíveis as injustiças e a violência de forma crítica e reflexiva implicadas nas disseminações culturais vigentes. Neste sentido, objetivamos entender os estudos que versam sobre a relação de poder na construção das identidades; Compreender as diferenças na construção de raça, sexualidade e gênero na sociedade; E discutir a problemática do conhecimento tido como “verdadeiro” e “científico” no processo de racialização e sexualização no ordenamento social e econômico da sociedade a partir da europeia. Como método de pesquisa utilizou à bibliográfica, o uso de filmes e documentários. A partir desses dados pudemos fazer a análise de conjuntura dessas relações de poderio, do processo de construção de identidades, e da influência social geradora de preconceitos. Entretanto, podemos perceber que a educação tem um papel muito forte para distribuição de valores, caminho pelo qual também, que se deve começar a repensar a forma de conteúdo a ser trabalhado e como deve ser trabalhado para evitar a discriminação, o preconceito e o ódio. Atentamos ao fato de que essas formas opressivas são consequências de um processo histórico sombrio e que hoje, principalmente, depois de conhecida a veracidade dos fatos não podemos ser coadjuvantes dessa imaturidade intelectual dos antepassados.