O presente trabalho tem como objetivo analisar a inflexão na política pública de acesso à educação profissional para pessoas com deficiência, que substitui a possibilidade de uma educação politécnica por uma formação aligeirada, quando pretere o Programa Tecnologia, Educação, Cidadania e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Específicas (TEC NEP) pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e emprego (Pronatec). Para a realização do trabalho em tela, optou-se por alguns procedimentos teórico-metodológicos, como a revisão bibliográfica e a análise documental. O TEC NEP visa à materialização nas Instituições Federais de Educação Profissional, Científica e Tecnológica de Centros de Referência, com a implantação dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades. O Pronatec absorve a política TEC NEP e proporciona, com subsídio público, o acesso de estudantes e trabalhadores a vagas de educação profissional técnica de nível médio e de formação inicial e continuada em instituições privadas e absorve políticas públicas, que poderiam gerar uma mudança significativa na realidade da classe trabalhadora brasileira, com deficiência ou não, como a educação politécnica defendida por Gramsci.