Neste trabalho, foi realçado o problema do ensino de química no ensino médio para estudantes deficientes, focado naqueles que apresentam deficiência intelectual (DI) e que possuem dificuldades de aprendizagem, tendendo a obter baixas notas em avaliações padronizadas. Questionou-se a prática de atribuir esses baixos resultados ás limitações da deficiência, levando a suspeitas desagradáveis e desfavoráveis. Iniciamos um projeto de adaptação do conteúdo de tabela periódica e suas características, visando o desenvolver alternativas e maneiras práticas para o ensino da Química para alunos com DI. No caso em estudo, foi possível identificar o interesse pelo o assunto e a capacidade de entendimento e interação por parte do aluno, sendo despertada a partir de que a atividade se tornasse mais lúdica e pela aquisição de novos modos de ação e conceitos. Contestou-se o fato de que as avaliações padronizadas, propostas pelo ensino convencional, em geral, não é a melhor forma para a identificação das capacidades de um DI, enquanto que atividades práticas e meios lúdicos se refletem e despertam o entusiasmo pela disciplina e a curiosidade pela ciência cotidiana no aluno.