O presente trabalho insere discussões de pesquisa de iniciação científica que tem por objetivo analisar algumas considerações sobre o projeto da cota PIBIC – 2012/2013. A prática social da inclusão norteia-se pela visão do modelo social da deficiência, o qual defende que é a sociedade que deve se adequar as pessoas que apresentam necessidades especiais. Apesar dos avanços no âmbito da inclusão, no Brasil ainda existem diversas barreiras que impedem a pratica da educação inclusiva. Com base nisso, o presente artigo tem o objetivo de analisar a perspectiva dos professores acerca da inserção dos alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) nas salas de ensino regular de duas escolas da rede estadual da cidade de Campina Grande – PB. Nossa proposta metodológica nesta investigação foi trabalhar com uma pesquisa quanti-qualitativa e fontes orais, tendo como técnica a entrevista semi-estruturada, por partir de um roteiro básico e não padronizado. Diante deste pressuposto de análise apresentaremos os resultados, que de forma geral, apontaram que as escolas pesquisadas possuem avanços com relação à inclusão por possuírem salas de Atendimento Educacional Especializado, porém, com muitas fragilidades apresentadas no decorrer deste trabalho. Porém, mesmo diante de todas as barreiras encontradas as escolas ainda buscam lidar com as diferenças e construir uma educação melhor para seus alunos, tecendo estratégias que visem diminuir o impacto das dificuldades existentes, com o objetivo de contribuir para as discussões e avanços sobre o tema.