Esse artigo versa sobre a inclusão de crianças com deficiência nas escolas regulares. A motivação em realizar esse estudo se deu pelo fato de ter se tornado numa problemática amplamente discutida tendo em vista ser um assunto de grande relevância. Sendo assim, pretendemos verificar se os ambientes educacionais e se os profissionais da educação estão sendo verdadeiramente preparados para receberem as crianças com necessidades especiais, sobretudo, do ponto de vista pedagógico, já que a questão da infraestrutura escolar não depende dos professores, mas da gestão escolar e dos investimentos necessários à reforma e adaptação dos espaços escolares. Buscamos explicar alguns avanços e as melhorias que as políticas públicas trouxeram para as pessoas com deficiência, porém, também se faz necessário falar que por mais que as leis existam, elas não são efetivamente cumpridas, sendo tratadas genericamente. Para a construção desse estudo utilizamos recursos de pesquisa propostos por Barros e Lehfeld (2007), para elaborarmos com precisão uma análise bibliográfica, pois de acordo com esses autores, esse tipo de pesquisa é de grande importância e eficácia, pois permite ao pesquisador obter uma postura científica quanto à elaboração de informações de produções científicas já existentes, para a elaboração de relatórios e quanto à sistematização do conhecimento que lhe é transmitido dia-a-dia. Nesta perspectiva, o estudo foi elaborado com o objetivo de compreendermos como se encontram os espaços escolares, como está a formação dos profissionais da educação e quais os caminhos para tornarmos esses segmentos melhores e bem preparados para as crianças com deficiência. Para tanto, nos debruçamos em leituras e estudos de autores como Ferreira (2009) e Ainscow (2006), que trazem grandes contribuições para entendermos e buscarmos soluções, considerando os avanços e desafios encontrados na formação de crianças com algum tipo de deficiência. Assim, podemos concluir que, para a melhoria do atendimento e desenvolvimento das crianças com deficiência, é de extrema importância o cumprimento do que prevê a Constituição Federal, as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e outros dispositivos que contemplam essa temática. Isto é, a obediência ao que está previsto nos documentos já seria suficiente para promover o processo de inclusão dessas crianças, reafirmando o direito de todos os alunos à educação no ensino regular e a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE), tendo como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que possam eliminar qualquer obstáculo que venha impossibilitar a participação plena dos alunos, levando em consideração suas necessidades especificas, sem qualquer tipo de distinção.