A educação de jovens e adultos – EJA – é um desafio até os dias atuais tendo em vista que, frequentemente, a única preocupação dos educadores responsáveis por esses alunos se dá no campo da educação tradicional e normatizadora da alfabetização, onde não se busca promover um pensamento crítico acerca de temas importantes do cotidiano. O presente trabalho trata-se de um relato de experiência decorrente de uma atividade de extensão intitulada “O estudo da Fitoterapia com alunos do programa de EJA”. A atividade extensionista foi realizada na E.E.E.F.M. Nenzinha Cunha Lima, durante quatro encontros de oficina, dinâmicas e debates, onde foram discutidos diversos assuntos relacionados à Fitoterapia, dentre eles, as plantas alucinógenas, atendendo a demanda dos alunos – que demonstraram interesse em discutir essa temática. Com isso a escola torna-se um espaço propício para se discutir sobre as plantas alucinógenas na medida em que ocupa um lugar de saber.