RESUMO
O presente artigo é resultado de uma pesquisa bibliográfica acerca das reflexões da importância do ensino da Língua Espanhola em turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Regulamentada no ano de 2005, a Lei 11.161 (Lei do Espanhol), ainda sofre resistência para que ocorra a sua devida implantação. Ainda, a Educação de Jovens e Adultos, modalidade da educação básica, sofre resistência semelhante na busca de mais espaço e reconhecimento. Partimos do pressuposto de que a inclusão do espanhol no currículo da EJA pode enriquecer as aulas, conectando os alunos com outras culturas e temas diversos, possibilitando que essas aulas se tornem atrativas para os alunos, o que facilitará a assimilação dos assuntos. A pesquisa, que se configura em um estudo bibliográfico, está embasada em autores que abordam os temas relacionados à EJA e à formação de professores de língua estrangeira. São eles: Arroyo (2007), Leffa (1988), Paraquett (2008), dentre outros. Observamos que é necessário refletir sobre as possibilidades de ensino da língua espanhola em turmas da EJA, que deve respeitar as especificidades dos alunos; e discutir o papel dos professores que vai além de preparar o aluno para o mercado de trabalho, como objetiva o Ensino Médio. Nas turmas de EJA, seja com Língua Espanhola ou com outro componente curricular, o ensino deve ser realizado de forma mais sensível, buscando ampliar a compreensão dos alunos sobre as temáticas que envolvam o cotidiano e melhorando sua qualidade de vida.
Palavras-chave: Língua Espanhola, Lei 11.161, Educação de Jovens e Adultos.