Ao pensar a educação em saúde e a própria saúde do aluno, supõe-se que o papel da escola centra-se na preocupação de uma construção da consciência crítica de seus alunos e, consequentemente, a conquista de sua cidadania. Nessa perspectiva, as práticas pedagógicas construídas/desenvolvidas e levadas para o âmbito escolar, devem propiciar discussões, problematizações, reflexão das consequências das escolhas no plano individual – e social – e decisão para a tomada de atitudes. Diante disso, o objetivo do presente trabalho é discutir a importância da construção e utilização, ainda no processo de formação do pedagogo, de estratégias pedagógicas para se trabalhar o tema saúde em sala de aula. Tal discussão tem como ponto de partida o relato de experiência que surge como resultado da atividade extensionista realizada pelo Programa de Educação Tutorial (PET): Conexões de Saberes Fitoterapia – constituído por discentes dos cursos de enfermagem, medicina e psicologia da Universidade Federal de Campina Grande – e intitulada “Plantas Tóxicas e Medicinais: um alerta para os futuros profissionais educadores” – com acadêmicos do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Campina Grande. A atividade extensionista suscitou reflexões importantes no que concerne a formação do pedagogo enquanto parte imprescindível na construção de significantes do público infantil; assim como sensibilizou os futuros profissionais a direcionar seus olhares para estratégias que possam suprir as demandas que a realidade impõe. O trabalho ressalta a relevância da realização de atividades com cunho interdisciplinar no âmbito acadêmico, pois estas propiciam troca de conhecimento entre áreas distintas do saber.