Ensinar História é um enorme desafio. No entanto, a História por si só é impotente, sendo necessária a proliferação de seus ideais, fato esse que se consume através do seu ensino. É através do ensino História, e consequentemente de seu profissional maior, o professor, que nos permite sentirmos sujeitos da História, como integrante e participante do processo sócio-histórico, perante um caráter formativo de reflexão sobre nossa própria realidade. Nesse caso é fundamental observarmos de que forma nossos estudantes estão saindo das universidades para encarar esse enorme desafio. Não podermos esquecer que ao sair dos bancos universitários, esses recém-formados passa questionar-se: serei eu mais um historiador ou mais um professor? Essa dúvida é trabalhada nesse artigo através da visão de alguns autores e de uma análise quanti-qualitativa de um grupo recém-formados da região de São José dos Campos-SP. Nossos resultados nos mostram o quanto é fundamental revermos o processo formativo de nossos docentes e suas consequências nas salas de aula, perante uma fase que é de extrema importância na formação de um processo identitário do professor.